Economia
11/04/2025
Uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta quinta-feira (10), revelou que as mulheres ocuparam 37% das vagas com carteira assinada no Rio Grande do Norte em 2024. O estudo, baseado em dados do Registro Administrativo de Informações Sociais (RAIS), também mostrou que elas receberam salários médios 20% inferiores aos dos homens no estado.
De acordo com o levantamento, havia 195.762 mulheres com empregos formais no estado até dezembro de 2024. A maioria delas trabalhava mais de 40 horas semanais e recebia, em média, R$ 1.999,98.
Ainda segundo o Dieese, 84% das mulheres formalmente empregadas atuavam em dois setores específicos:
Já a presença feminina era menor na Administração Pública e na indústria extrativa mineral.
A pesquisa apontou ainda que, em relação ao conjunto do mercado formal, os homens continuaram sendo os principais contratados. “Considerando o mercado de trabalho formal como um todo, as ofertas de empregos formais foram direcionadas, majoritariamente, para os homens. Nesses postos de trabalhos formais, os homens recebiam, em média, salário quase 20% superior ao salário das mulheres”, concluiu o levantamento.
A maior concentração de mulheres empregadas formalmente no estado estava em Natal e Região Metropolitana, com 132.700 trabalhadoras. A menor presença foi observada na região Agreste, com 6.277 mulheres em postos formais.
O maior número de mulheres com emprego formal estava na faixa etária entre 30 e 49 anos. Em todas as idades a partir dos 15 anos, o número de mulheres empregadas foi menor que o de homens.
Em média, as mulheres receberam R$ 1.999,98, o que representa 85,3% da média salarial dos homens, estimada em R$ 2.345,80 no mesmo período.
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