Economia
27/02/2025
O mercado de trabalho formal do Rio Grande do Norte começou 2025 com saldo negativo de 628 postos de trabalho. No primeiro mês do ano, foram registradas 20.322 demissões contra 19.694 admissões. Apesar do cenário, as microempresas foram a exceção, gerando 204 novas vagas no estado.
O superintendente do Sebrae-RN, Zeca Melo, atribui o desempenho negativo de janeiro a fatores sazonais, como o fim da safra de melão na região Oeste e o encerramento de contratos temporários após as festas de fim de ano. “Como fator positivo nesse cenário, observamos a manutenção das vagas nos pequenos negócios, que, mesmo diante das dificuldades, conseguiram sustentar empregos e gerar novas oportunidades. Isso demonstra a força desse setor na economia do estado”, afirmou.
Segundo o levantamento Evolução do Mercado de Trabalho Formal, elaborado pelo Sebrae-RN, as micro e pequenas empresas têm se consolidado como principais geradoras de emprego no estado. O saldo de empregos nas micro, pequenas e médias empresas aumentou de 43,88% para 71,39% em 2024.
A gerente de Gestão Estratégica do Sebrae-RN, Aline Dantas, reforça a importância desse segmento. “Ao analisar os últimos quatro anos, constatamos que, em média, 81,09% dos empregos gerados no Estado foram provenientes de pequenos negócios”, pontuou.
O levantamento também destaca a média salarial do setor, que alcançou R$ 1.618,73. Entre 2020 e 2024, a variação da remuneração nos pequenos negócios foi de 33,05%, sem quedas ao longo do período. “As pequenas empresas superaram as médias sem oscilações negativas. Em termos percentuais, as pequenas empresas tiveram aumentos sucessivos: +3,55% (2020-2021), +7,14% (2021-2022), +4% (2022-2023) e +22,21% (2023-2024)”, destacou Alinne.
Entre 2020 e 2024, os municípios que mais geraram empregos formais no Rio Grande do Norte foram:
Por outro lado, os municípios que registraram os menores saldos de emprego no período foram:
©2022 Dido Informação com Opinião. Todos os direitos reservados